O prefeito de Nísia Floresta e presidente da Associação dos Municípios do Litoral e Agreste Potiguar (Amlap), Gustavo Santos, participou, nesta terça-feira (13), de uma audiência pública realizada na Câmara Municipal de São José de Mipibu para apresentação do projeto de implantação de um aterro sanitário na zona rural do município, na comunidade da Malhada.
A iniciativa integra um esforço regional para garantir o descarte adequado de resíduos sólidos urbanos, substituindo os lixões a céu aberto por uma alternativa ambientalmente correta e sustentável. Durante o encontro, representantes da empresa MK apresentaram o projeto técnico do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) Mega Mak, que ocupará uma área de 12 hectares e terá capacidade para receber mais de 1,3 milhão de metros cúbicos de resíduos ao longo de 20 anos.
O futuro aterro sanitário atenderá aproximadamente 180 mil habitantes de nove municípios da região: Arês, Baía Formosa, Canguaretama, Goianinha, Monte Alegre, Nísia Floresta, São José de Mipibu, Tibau do Sul e Vila Flor.A audiência contou ainda com a presença de representantes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), além de vereadores, lideranças comunitárias e moradores da região. Foram exibidos mapas, dados técnicos e informações sobre a estrutura do projeto, que inclui balança de pesagem, áreas de transbordo, sistema de controle ambiental e medidas de proteção ao solo e aos recursos hídricos.
O estudo ambiental apontou que o lençol freático é profundo e protegido por uma camada de argila, reduzindo os riscos de contaminação.Também foi esclarecida a diferença entre lixão e aterro sanitário. Ao contrário do descarte irregular e poluente dos lixões, o aterro sanitário segue rigorosos critérios técnicos, com tratamento de chorume, captação de gases e controle de impactos ambientais.
O prefeito Gustavo Santos reforçou a importância do diálogo com a população e do compromisso dos gestores municipais com soluções sustentáveis. “Esse é um passo importante para garantir saúde pública, proteção ambiental e qualidade de vida para a nossa região”, destacou.
O encontro reforçou a necessidade da conscientização ambiental e da união dos municípios em prol de políticas públicas eficientes para o manejo dos resíduos sólidos urbanos.